sábado, 6 de dezembro de 2008

De um jeito ou de outro, voltamos ao amor.

Ao ler o blog inteiro na terca feira, as postagens do bruno e do neto (talvez ateh as do tonhao xDD) me inspiraram a escrever alguma coisa bonitinha soh pra nao fikar de fora ;-)
Dai saiu esse texto... Pensei numa garota de que sinto mto carinho e axo que todo mundo que le deve pensar em uma pessoa pela kual se sente carinho
Sabe, tudo que eh feito com amor eh melhor xDD
Abracos pra todos, obrigado por me deixar dar uma passada pra postar alguma coisa aki

Giordano




“Devagar o sol se punha longe no horizonte e aleluias saiam voando aos montes da igreja... O céu, quase inteiro cinza, deixava algumas brechas para o vermelho sangue que vinha do sol. Ao passarmos por uma esquina, um pássaro saiu voando e te deu um leve susto, que fez você segurar minha mao com mais força. Já estava escurecendo e as poças eram pequenas demais para que víssemos nosso reflexo na água.
Não vimos uma pessoa ate o final da rua, e nem em nenhuma rua transversal ou paralela. Parecia que as pessoas tinham nos deixado sozinhos; como se soubessem que estaríamos melhor sozinhos. Os carros, estacionados, projetavam as sombras feitas pelo ultimo raio de sol que vinha por cima de uma montanha muito longe e enquanto continuávamos a caminhar em silencio, você tirou o seu casaco e o apoiou no ombro.
Olhamos um para o outro, e logo depois eu espreguicei apontando meus braços para aquele céu que tentava mostrar estrelas por traz daquele tapete cinza. Ao olharmos de novo um para o outro, começamos a sorrir o sorriso mais verdadeiro que já passou por qualquer um de nossos rostos. Como não conseguíamos parar de sorrir, nos rendemos à felicidade e sentamos numa sarjeta, só para sentir o vento passando por nossas camisetas e os vãos deixados por nossos dedos entrelaçados.
Realmente, alguma coisa estava programada para dar certo naquele dia. Você pegou seu celular e bateu uma foto perfeita de nos dois. Ficou escuro e frio muito rápido, e, de repente, começou a chover. Chovia tão forte que a única coisa que víamos era o rosto um do outro a poucos centímetros de distancia.
No meio daquela ‘quase enchente’, eu senti todo o meu valor quando você me segurou forte como se eu fosse o seu motivo de viver. Por favor, saiba que você era o meu também. As gotas de água caiam como se fossem lagrimas de deus, e se espalhavam no chão do mesmo jeito que o sol se espalhou na manha seguinte para nos secar. Já não havia mais nenhuma nuvem no céu.”