segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Curioso,não?
domingo, 23 de agosto de 2009
Papéis, simplemente papel.
-Assim?
-Perfeito! Na minha mesa tem alguns papéis que foram recentemente amassados e não servem mais, pegue-os, por favor.
-Pronto, aqui estão. Mas senhor por qual motivo o senhor vai jogá-los fora? Ainda podem muito bem ser utilizados para rascunhar!
-Não, a escrita neles fica tortuosa, além disso temos aqueles outros recicláveis para rascunhar.
-E porque não mandamos reciclar estes também? Podemos cortar gastos com papéis e ainda diminuir o lixo.
-Estes papéis não são papéis quaisquer, são contratos cujos donos não os quiseram mais e, por isso, os amassaram. Não posso simplesmente reciclá-los sem o consentimento dos donos.
-Contratos? Mas que tipo de contratos?
-Por que deveria saber?
-Estamos jogando só perguntas do improvável?
-Você gosta do seu emprego? Então, faça o favor de afirmar algo e me deixar ganhar.
-Perdão acabei me empolgando.
-Percebi. Sobre o que falávamos? Ah lembrei! Então, tais contratos são tipicamente feitos aqui onde trabalhamos.
-Na cupideria... Central de relacionamentos? Ah sim, então são contratos de amor!
-Eso es!
-Desde quando fala espanhol?
-Desde que começou a ser cobrado nas escolas.
-Olhe! Este aqui foi um dos nossos maiores contratos, mas por qual motivo o seu dono acabou amassando-o ?
-Como você sabe nossos contratos equivalem ao que os humanos denominam amor. No começo do relacionamento, o amor está nas alturas. É te amo pra lá e pra cá e ao trocarem esta série de ''te amo'' estão sem querer assinando um contrato com os seus respectivos corações. Alguns desses relacionamentos acabam dando certo, entretanto em outros na maioria das vezes uma das partes decidi por terminar tudo e com isso amassar o contrato.
-Ah, então é por isso que não tentamos recicla-los né ?
-Pois é, agora você entende o por quê. Não podemos renovar sentimentos que foram amassados a ponto de serem jogados no lixo sem o consentimento dos donos. O contrato para nós é o coração para eles, mas se eles pensam que coração é feito de papel podendo ser amassado , dobrado e até picotado, é problema deles e não nosso. Fazemos o possível e o impossível para fazê-los felizes e simplesmente tratam o coração como papel.
-Mas eles são apenas humanos! Errar é humano, já amar é coisa divina!
-Chega de conversa! Me passa algum contrato aí, daqui vale 3 hein?
quinta-feira, 16 de julho de 2009
NA RODA DA PRAÇA ELETRÔNICA - Pergunto a você: LimeWire é crime?
Agora abaixou a poeira: de Lobão fazendo zona naquele MTV debate; de Gilberto Gil com seu CD "prafrentex", o Banda Larga Cordel (http://vagalume.uol.com.br/gilberto-gil/discografia/banda-larga-cordel.html); da explosão da querida (hauhauahua) Mallu Magalhães, que ganhou projeção nacional antes mesmo de produzir um Compact Disc; e de outras eloquências mais.
Por que um curioso pagaria ingresso para apreciar música se ele pode observar a apresentação na roda da praça sem pagar por isso? Poderia ir contra a corrente só para exercitar (Viva Cazuza!) e valorizar a apresentação, talvez. Mas não seria regra e, convenhamos, o artista não poderia depender financeiramente da exceção.
A ruptura na indústria fonográfica está aí. Partiu do mercado e obriga a adaptação do produtor. Adaptação que, apesar de causar insegurança quanto à remuneração, é saudável.
Liberdade! As gravadoras dos contratos muitas vezes abusivos já não são mais tão necessárias: deram lugar ao campo livre da Internet. O artista publica o que lhe é interessante artisticamente. Isso é maravilhoso! Imprime sua personalidade e torna-se mais responsável sobre seu trabalho.
Tal responsabilidade exige agora garantir-se, fazendo seu próprio marketing, o qual cabia anteriormente às gravadoras. O artista com sua arte é um empreendedor, que colhe as repercussões da sua voz e imagem, esgotando-se em shows. A pessoa que, na Lapa, em “Sampa” ou em “London”, apreciou o produto, precisa, mais do que nunca, querer vê-lo e tê-lo ao vivo. Afinal, como manifestou-se Mallu Magalhães, “o artista precisa comprar suas tintas”.
Nessa puberdade mercadológica, ora parecem companhias de teatro sem recursos, ora respiram as imposições do neoliberalismo. Feliz é aquele que consegue manter o tesão que o fez criar sem mecenato!
terça-feira, 7 de julho de 2009
Ciclos
Galactic Center of Milky Way Rises over Texas Star Party from William Castleman on Vimeo.
Sempre nos preocupamos em o que fazer a noite .Buscamos compromissos,diversão e acabamos sem perceber o quanto a noite é bela.Vivemos em uma selva de concreto que acaba no impedindo de perceber os mínimos detalhes da natureza.Ontem observando a lua (cheia) refletindo sobre os mistérios a cerca desta , me dei conta do quanto a vida é enigmática e bela.
Enquanto você dorme preocupado com a prova do dia seguinte , o balé da noite acontece e o dia amanhece.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
PEQUENA POLÊMICA
s. f.
1. Parte de trás de um livro, caderno, revista, ou de outra obra ou publicação. ≠ capa
2. Parte interna da capa de uma obra ou publicação; verso da capa ou verso da contracapa.
FONTE:http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=contracapa
Bom, então um livro, ou caderno, ou revista, deve ter pelo menos umas 3 contracapas (hauhauhauhahaua)
A que nos interessa é a parte interna da capa. Desculpem a pequena confusão, que por sinal é comum em contracapas...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
SOM DO CONTRACAPA
A imagem link para o Som do Contracapa fica embaixo das músicas do Contracapa 21, que são uma espiadela, uma vitrine para o Som do Contracapa, com um pouco do que há de mais atual por lá.
Os posts do Som do Contracapa contam com vídeos e comentários acerca do que desponta e do que mais curtimos musicalmente. O post inaugural é meu e fala sobre a Vanessa da Mata, que esteve em Ribeirão para a Feira do Livro há pouco.
Estamos articulando tudo para que vasculhem e descubram o que há pelas nossas contracapas e que vocês cheguem a elas tirando os sapatos. Sugestões, sugestões!
Uma Boa
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Era da Capa
Agora vocês devem estar se perguntando: para que mudar o nome? E que sentido tem esse novo título?
Decidimos mudar o nome após um cansativo debate entre pensamentos maquiavélicos (bruno) e o defensor da democracia (antonio) com uma pitada de política(neto).
Contracapa, porque todos nós possuimos um caderno cuja contracapa usamos para desenhar, anotar lembretes, escrever músicas, entre outras coisas que nos atraem. O novo banner está totalmente interligado ao título, simulando a nossa contracapa, por isso foi artesanalmente preparado por nós.
Mas ''raios que o parta''(made in Macaé) o que tem haver esse 21? O blogspot já possuía um blog com o nome contracapa, infelizmente só tomamos conhecimento disto quando toda a ideia já havia sido planejada e o banner artesanal pronto. Colocamos então 21, pois somos a contracapa do caderno do século 21 , a sua contracapa digital.
Esperamos que nos compreendam e que parem para ao menos observar o banner, pois este levou um dia para ser feito(trabalho digno para aula da zezé).
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Machado Pop
One Thousand Casmurros from Livead on Vimeo.
Para a nova geração que gosta de tecnologia a Globo reinventou a maneira de se ler Machado.Mais de 1 milhão de pessoas gravaram utilizando suas ''web cams'' passagens do livro ''Dom Casmurro'' .A ideia rendeu a Globo nada mais nada menos que a premiação em Cannes.
Confira e até mesmo leia o livro no site http://www.milcasmurros.com.br/.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Você é o que lê.
Durkhéim ,sociólogo de grande nome, já defendia o todo pelas partes afirmando que não era possível estudar somente uma parte do corpo humano se esta não estivesse inserida no nosso corpo.Este princípio pode ser aplicado hoje em dia ,pois é de fundamental importância para a total absorção de um texto a compreensão do contexto em que este está inserido ,ou seja,o meio acaba por intervir nas nossas interpretações.
Além de Durkhéim ,Max Weber influenciado pelo romantismo alemão acaba elaborando sua teoria da dimensão individual onde vai privilegiar as diversidades entre os indivíduos. Portanto,a bagagem de cada individuo distingue as interpretações feitas a partir de um mesmo texto.
Logo as distintas interpretações são dadas de acordo com a formação da cada leitor, influenciados muitas vezes por culturas diferentes para compreender um mesmo mundo.
domingo, 7 de junho de 2009
Lembrar é uma dor insuportável para quem tem coração
Saudade não tem forma nem cor; não tem cheiro nem sabor. Fala-se nela, mas não se vê; só pensa nela quem acredita. Ela é parte da ausência; ela é parte do amor; ela tem realidade.
Muitas pessoas passam pela nossa vida, porém só algumas conseguem permanecer, talvez por estarem presentes em momentos que pelo simples fato de existirem tornaram-se memoráveis.
Viva, pense, não tenha medo de ser você mesmo, a vida parece longa, mas é muito mais curta do que acreditávamos ser. Aproveite cada instante, cada momento, sem restrições, não tenha medo de dizer eu te amo, o valor das coisas não depende do tempo com que duram e sim, a intensidade com que acontecem.
A ausência é uma dor que cresce no coração, e que nunca vem sozinha, acompanha a solidão; quem a sente nunca esquece, nem nunca esquecerá, o sentimento que não adormece por alguém que não está. Não deixe que a vida passe solenemente, as pessoas não cansam de desperdiçar o tempo, observando as horas passarem, em frente ao relógio. O mundo de um minuto atrás é completamente diferente do que estamos vivenciando agora, ele sempre está em constante mudança, as pessoas que conhecemos são tiradas contra nossa própria força, as folhas caem no suave sopro do vento, as estações mudam, os anos passam e quando percebemos esquecemos de viver, não só viver, mas sim amar e sentir tudo que não tivemos oportunidade, pois estávamos ocupados pensando como deixamos de aproveitar, como deixamos o tempo passar, pois no final da história tudo virou uma lembrança passada.
sábado, 30 de maio de 2009
Qual era, mesmo, o título?
Sigmund Freud. Salvador Dali. Machado de Assis.
Intelectuais, renomados e conhecidos cada qual em seu respectivo campo deram grandes contribuições para o mundo com suas obras. Embora cada um em sua área de atuação, todos esses abordaram, em alguma oportunidade, um mesmo tema. A influência do tempo sobre a memória.
Seguindo exemplo de Machado de Assis em “Memórias póstumas de Brás Cubas”, onde o autor realista inicia descrevendo a morte ao invés do nascimento do narrador, discorrerei acerca de tais figuras numa ordem inversa a apresentada no segundo parágrafo.
Portanto, mãos a massa. Em seus variados livros e contos, Machado de Assis, o mais famoso autor realista brasileiro, tematiza a influência do tempo sobre a memória ao apresentar narradores manipuladores, os quais graças à ação do tempo têm suas lembranças comprometidas pondo em xeque, dessa maneira, a veracidade dos fatos apresentados. Partindo de um exemplo prático vemos que Machado lança mão de um fermento manipulado que ao estar junto da massa pode dar uma nova forma ao pão.
Já Salvador Dali (e não o daqui; desculpem não agüentei), o conhecidíssimo (que o diga José Dias) pintor surrealista, evoca o referido tema em seu quadro “A Persistência da Memória”, uma vez que tal tela apresenta a imagem de relógios flácidos, os quais objetivam representar idéia da preocupação humana com o tempo e com a memória.
Finalmente, Freud, o pai da psicanálise, analisa a relação entre as lembranças e a temporalidade de um modo que a memória é um depósito não só de uma história passada, mas também de um presente recém formado. Ou seja, pessoas que não conseguem vincular a memória ao tempo perdem não só as relações entre causa e conseqüência, mas também uma noção de continuidade.
Agora, depois de apresentar todas essas idéias, eu te pergunto, leitor. Será que, amanhã, se lembrará do que acaba de ler?
domingo, 24 de maio de 2009
Em um instante cair,em dois se apaixonar.
Acerca do bando de horarinhas, voa discretamente o tempo sem se preocupar com seu bater de asas .
O tempo despreocupado e silencioso acaba deixando por onde passa vários vestígios de sua passagem, o instante em que este passa apesar de imperceptível, é denso o bastante para definir nosso destino .
A cada instante novos destinos são traçados, maneiras diferentes são elaboradas para contar a história.Deixemos então, a filosofia para os filósofos tomemos como base um exemplo típico .Imagine-se estar a andar distraído e de repente por deixar suas coisas caírem, conhecer alguém, o dito destino acunhado agora de ''vida'' por você . Então isso é se apaixonar ? Por apenas um fato sem nexo algum, sua pupila dilatar, seu batimento cardíaco acelerar, sua mente praticamente ser roubada e desde então não conseguir fazer nada sem ao menos escrever sobre sua ‘’vida’’ para lembrar se de seu sorriso.
Todas as noites deita se pensando que esta de manhã, pois já esteve com ela, e sonhou o dia inteiro.Sempre acorda inalando o amor, exalando o amor, vivendo o amor sem se preocupar se as torradas do café foram queimadas ou se o leite está quente demais.
Observa no caminho para sua rotina, árvores nunca dantes vistas, flores colorindo a calçada e o céu claro,azul , com pequenos cirros a cortar este.Fixa o olhar sobre os ponteiros obcecadamente afim de move-los e apressar seu encontro com a ‘’vida’’, apesar de rápido e insignificante para esta.Para você mais um dia sem precisar dormir , para ela apenas mais um amigo.
Contudo você continua a amando sem saber o porque, sem saber parar, porque apesar de tudo sem ar não da pra viver, e sem a ‘’vida’’ não se pode morrer.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
- É uma perspectiva muito interessante – diz o ladrão. - Eu entrei acreditando que existia um Deus e que existia certo e errado. Mas eu abandonei tudo isso e concordo com você que não existe um certo e errado absoluto e que nós somos livres para fazer o que queremos.
O ladrão deixa a loja e volta à tarde para assaltar. Ele desarma todos os alarmes e travas e está no processo de roubar a loja. Neste momento entra o proprietário por uma porta lateral. O ladrão saca uma arma. O proprietário não pode ver a face do ladrão porque este usa uma máscara de ski.
- Não atire em mim – diz o proprietário. – Por favor, pegue o que quiser e me deixe me paz.
- É exatamente isso que eu pretento fazer. – Diz o ladrão.
- Espere um pouco. Eu conheço você. Você é o homem que estava na loja hoje cedo. Eu reconheço sua voz.
- Isso é muito ruim para você – diz o ladrão. - Porque agora você também sabe como eu sou. E como eu não quero ir para a cadeia eu vou ter que matar você.
- Você não pode fazer isso – diz o proprietário.
- Por que não?
- Porque não é certo. – implora o homem desesperado.
- Mas você não me disse hoje cedo que não há um certo e errado?-
Sim, mas eu tenho uma família, filhos que precisam de mim e uma esposa.
- E daí? Eu tenho certeza que você tem seguro e eles vão faturar um bom dinheiro. Mas como não há certo ou errado não faz diferença se eu mato ou não você. E já que se eu deixá-lo vivo você irá me delatar e eu irei para a prisão. Lamento, mas isso não vai acontecer.
- Mas é um crime contra a sociedade me matar.
-Isso é errado porque a sociedade diz que é. Como você pode ver, eu não reconheço o direito da sociedade impor moralidade sobre mim. Tudo é relativo. Lembra-se?
- Por favor, não atire em mim. Eu lhe imploro. Eu prometo não contar para ninguém como você é. Eu juro!
- Eu não acredito em você e não posso arriscar.
- Mas é verdade! Eu juro que não conto para ninguém.
- Desculpe, mas isso não pode ser verdade, porque não há verdade absoluta, não há certo nem errado, nem erro, lembra-se? Se eu deixar você viver e sair você vai quebrar sua promessa porque isso tudo é relativo. Nâo há chance de confiar em você. Nossa conversa esta manhã convenceu-me que você acredita que tudo é relativo. Por causa disso eu não posso crer que você irá conservar sua palavra. Eu não posso confiar em você.
- Mas é errado me matar. Não está certo!
- Para mim não é nem certo nem errado matar você. Uma vez que a verdade é relativa ao indivíduo, se eu matar você, esta é a minha verdade. E é obviamente verdadeiro que se eu deixá-lo vivo eu irei para a prisão. Lamento, mas você mesmo se matou.-
Não! Por favor, não atire em mim. Eu lhe imploro.
- Implorar não faz diferença.
(Bang!)
(texto de autor desconhecido)
Se o relativismo é verdadeiro, então qual o problema em puxar o gatilho?
Talvez alguém possa dizer que é errado tirar a vida de outra pessoa sem necessidade. Mas porque seria errado se não há um padrão de certo e errado?Outros podem dizer que é um crime contra a sociedade. Mas, e daí? Se o que é verdade para você é simplesmente verdade, então qual é o erro em matar alguém para se proteger depois de roubá-lo? Se o que é verdade para você que para se proteger você deve matar, então quem se importa com o que a sociedade diz? Por que alguém seria obrigado a se conformar com normas sociais? Agir assim é uma decisão pessoal.Embora nem todos os relativistas ajam de maneira não-ética, eu vejo o relativismo como um contribuidor para a anarquia geral. Por quê? Porque é uma justificação para fazer o que você quiser.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
META
Tenha entendido como entendeu, entenda que o meu intuito é falar sobre metalinguagem; sobre comunicar a comunicação.
Eu estou tentando esclarecer esse prefixo "meta", afinal ele é digno do título. Mas eu não vou conseguir. É metafísico demais. Eu vou viajar, você também (Bruno, viaja nessa!). Quer ver?
Procure uma relação entre metamorfose, metonímia, metalinguagem, metafísica, método, metáfora, metástase e metabolismo. Não disse? Sugestões nos comentários.
Serve de aviso aos navegantes que já encontrei no "beija-flor correio" (Bruno copyright) definições do grego como: no meio de, entre; atrás, em seguida, depois; além de; mudanças; e caminho.
O mais maluco é o que o "meta" nos proporciona. Com certeza não é só comigo. Quantas vezes o narrador do filme é o personagem principal narrando, claro, suas impressões de ter vivido a história em questão e você, com sua massa cinzenta dando um nó pra ver se está pronto pra ouvir aquilo, verifica se talvez o cineasta não quisesse que o narrador fosse você mesmo contando sua posição de espectador? Tudo bem, como essa, poucas vezes. No entanto, muitas são as similares, diz aí?
Isso quando o personagem não acorda ao final e tudo se passa de um sonho.
Você gosta disso tudo? Não lhe parece vontade-de-cineasta-de-dar-nó-em-cabeça-de-espectador? Deixo claro que o cineasta é só o laranja, porque é ele quem mais dispõe da tal vontade, embora não seja o único.
Eu sei dizer que... (expressão introdutória de avó para contar novela das seis do dia anterior para tia-avó) ... esse pessoal que pratica metalinguagem é, apesar de tudo, gente boa. Tenha pelo menos paciência para com eles, beleza?
terça-feira, 21 de abril de 2009
Dados do amor ,rola ou nao rola ?
Todas minhas fichas foram apostadas , tudo oque tenho ja te pertence , e meu corpo agora está em jogo.A dúvida então , toma conta do ambiente , o incerto se torna certo ,e o inesperado o final típico de novela mexicana.
Como pedra , volto após viajar a observar aqueles dados a rolar , em seu rosto avisto um olhar sagaz e sobre a mesa os dados : Ao ar livre; vai ser uma delícia
-Adoro jogos de azar!
http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=62025164_4413.jpg&v=P
para aqueles que nao entederam oque se passa no texto =)
terça-feira, 7 de abril de 2009
domingo, 29 de março de 2009
Navegue
Nessa caçada , devemos usar nosso coraçao como bussola , muitas ventanias podem acabar nos desviando de nosso destino ,mas lembre se,nossa bussola sempre vai apontar para este.Naufragios sao comuns , mas tambem sao faceis de consertar , podem levar tempo,mas seus fieis marujos vao lhe ajudar .Guerras poderao ser evitadas , mas caso acontecerem apenas desenvolva estratégias , visando o seu bem . Finalmente , quando encontrar , saqueadores irao aparecer para roubar seu bem mais precioso , seja forte ,procure guardar este em um forte bau as sete chaves.
No final , navegamos sem mapa , apenas com a orientaçao do coraçao , sem saber onde iriamos parar , com a unica certeza de que no final o tesouro seria para sempre.
Oi gata ! Considere sua foto aqui =) haha
terça-feira, 17 de março de 2009
EFEITO DE PREENCHIMENTO
O aparelho de ar condicionado reiniciou sua atividade provocando zueira fabril; e apenas neste momento percebeu o cheiro de putrefação do lixo que deixara por retirar. O incômodo fez levantar e, num ímpeto, ir até a porta de vidro gelada esfregando os pés descalços pelo tapete, e depois pelo tablado, a fim de ver se o caminhão de lixo havia passado. Não foi capaz de elaborar uma conclusão.
Que cheiro maldito e que ar condicionado insuportável! Foi até a cozinha tirar o lixo e, sei lá, dar um fim naquilo com ou sem lixeiro para levá-lo. Ergueu a tampa e encontrou lascas de carvão, sem ter sua curiosidade aguçada ao ponto de buscar entender o porquê daquilo. Lascas de carvão na lixeira da cozinha? Contentou-se em pegar uma delas e retornar para a sala, pegando também um papel vazio no trajeto.
Sentou-se e, leve, vagarosa, delicadamente, o preencheu em carvão. Quanto mais acarvoado o branco se tornava, menos conseguia enxergar, até que, sem visão, o que se percebia eram ruídos, odores, tapete macio e tablado envernizado, seus companheiros únicos, eternos e que não viriam a ter explicação. A sua cegueira era não ter razão, porque perdera as chances de tê-la.
sexta-feira, 13 de março de 2009
O Brasil não é um táxi
Este texto não é meu e sim do meu irmão e estou postando aqui porque achei ele bem legal espero que todos gostem!
O Brasil não é um táxi
Uma cena comum à minha memória ocorreu na viagem de volta do último feriado: entre a chegada à cidade de São Paulo e o terminal do Tietê, cinco pessoas se aproximaram do motorista e pediram que ele parasse em 5 lugares distintos, de acordo com suas preferências. Conclusão imediata: o ônibus é um táxi.
Estranhando a veracidade dessa proposição, recorri à redução ao absurdo: se o ônibus é um táxi, ninguém seria tonto de pegar um táxi convencional, que é muito mais caro. Logo, os táxis convencionais não existiriam; mas os táxis convencionais existem, portanto o ônibus não é um táxi.
Mas então por que as pessoas pensam o contrário? Por que os brasileiros pensam ser a possibilidade do benefício próprio justificativa para a procrastinação de uma meta comum pré-determinada? Deve ser por que moramos em um país que vislumbra um crescimento econômico que nunca chega devido à defesa de interesses de classes e grupos sociais, em detrimento do bem comum da sociedade que constituem. Afinal, por que não se realiza uma reforma previdenciária plena e se evita assim o déficit primário? Porque tal reforma iria contra os interesses do funcionalismo público, o qual conta com um forte lobby no congresso. Ou ainda, por que não ocorre a implementação de uma reforma tributária que coíba a sonegação e baixe a carga fiscal, desonerando o consumo e a produção? Porque, governo após governo, a Situação quer valer-se da máquina pública como artifício de negociação política, seja no senado, seja no Congresso Nacional.
Ao final de 9 horas terminava a viagem que inicialmente era prevista para 5 horas de duração. É claro que imprevistos como congestionamentos e crises econômicas mundiais ocorrem, mas paradas que só beneficiam alguns, em detrimento do grupo, deveriam ser algo não tolerado por todos nós.
É isso (melhor seria que não fosse).
Autor: Thiago Bronzi
Um minuto uma hora ou uma hora um minuto?
quinta-feira, 12 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
Sentimentalismo Cíclico
Durante o curso meândrico de nossas vidas passamos por situações prósperas e críticas. E sempre que estamos em apuros eles, os sentimentos, ressurgem batendo às nossas portas.
Orgulhosos demais para assumirmos o fardo de não ter aprendido anteriormente, nos fechamos esperançosos de que seja algo passageiro. E muitas vezes, não, não é algo que passará com um simples estalar dos dedos.
Indefesos ante tal dificuldade mostramos tímidos pedidos de socorro, almejando à ajuda alheia.
Até que surge um estopim, quando botamos tudo pra fora, começando, portanto, um novo ciclo.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Razão
Olhe para o céu , pare um poco para pensar , você
tem razão ? O dia esta lindo ,o sol apareçe por
trás das colinas , as nuvens passam sem deixar
vestígios , pássaros planam por estas , e você
ainda se acha com a razão ?Crianças brincam no
jardim , a inocência se espalha como o doce perfume
das flores , e você ainda acha que esta com a
razão.
O mundo continua girando ,as horas voam sobe o céu
,o tempo brinca de pega pega e em algum momento
voce vai correr o risco de ser pego por este , por
isso , desperte agora nao espere o estalhar dos
dedos da vida , levante dessa cama , grite , pule
, seja criança , brinque de esconde esconde com o
tempo , voe com as horas seja feliz pois a
felicidade nao tem hora nao tem preço , quando à
achamos essa é fiel e nao nos abandona.
Se voce ainda acha que nao tem motivos para ser
feliz , se voce ainda reclama de sua aparência
principalmente da vida . Lembre antes de tudo a
vida é uma só , nao há tempo para perder , a vida é
a felicidade de tudo , por isso encontre esta todo dia em seu cotidiano desde a sinfonia do despertador até o rápido anoitecer.O canto dos pássaros , as andorinhas a voar até mesmo o cheiro de chuva esse é o significado de viver , isso é felicidade , isso é amar a tudo como se nao tivesse amanhã.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
O que você quer ser quando crescer?
nossa infância. Nossos pais, esperançosos de ter um Doutor na família, iniciam esses questionamentos. Professores, com intuito orientador, nos indagam sobre nossos interesses e planos futuros.
Mas, afinal, sabemos o que responder a eles? Estamos convictos de nossos objetivos profissionais? Na maioria das vezes, não. E vagando nessa dúvida angustiante, recorremos a pesquisas e testes, afim de obter respostas sobre nossos gostos e aptidões.
Assim, o tempo vai passando e a hora das decisões nos avizinha, colocando, cada vez mais,
interrogações em nossas mentes.