Agora abaixou a poeira: de Lobão fazendo zona naquele MTV debate; de Gilberto Gil com seu CD "prafrentex", o Banda Larga Cordel (http://vagalume.uol.com.br/gilberto-gil/discografia/banda-larga-cordel.html); da explosão da querida (hauhauahua) Mallu Magalhães, que ganhou projeção nacional antes mesmo de produzir um Compact Disc; e de outras eloquências mais.
Poeira abaixada, vamos ao que imperou:
Por que um curioso pagaria ingresso para apreciar música se ele pode observar a apresentação na roda da praça sem pagar por isso? Poderia ir contra a corrente só para exercitar (Viva Cazuza!) e valorizar a apresentação, talvez. Mas não seria regra e, convenhamos, o artista não poderia depender financeiramente da exceção.
A ruptura na indústria fonográfica está aí. Partiu do mercado e obriga a adaptação do produtor. Adaptação que, apesar de causar insegurança quanto à remuneração, é saudável.
Liberdade! As gravadoras dos contratos muitas vezes abusivos já não são mais tão necessárias: deram lugar ao campo livre da Internet. O artista publica o que lhe é interessante artisticamente. Isso é maravilhoso! Imprime sua personalidade e torna-se mais responsável sobre seu trabalho.
Tal responsabilidade exige agora garantir-se, fazendo seu próprio marketing, o qual cabia anteriormente às gravadoras. O artista com sua arte é um empreendedor, que colhe as repercussões da sua voz e imagem, esgotando-se em shows. A pessoa que, na Lapa, em “Sampa” ou em “London”, apreciou o produto, precisa, mais do que nunca, querer vê-lo e tê-lo ao vivo. Afinal, como manifestou-se Mallu Magalhães, “o artista precisa comprar suas tintas”.
Nessa puberdade mercadológica, ora parecem companhias de teatro sem recursos, ora respiram as imposições do neoliberalismo. Feliz é aquele que consegue manter o tesão que o fez criar sem mecenato!
Por que um curioso pagaria ingresso para apreciar música se ele pode observar a apresentação na roda da praça sem pagar por isso? Poderia ir contra a corrente só para exercitar (Viva Cazuza!) e valorizar a apresentação, talvez. Mas não seria regra e, convenhamos, o artista não poderia depender financeiramente da exceção.
A ruptura na indústria fonográfica está aí. Partiu do mercado e obriga a adaptação do produtor. Adaptação que, apesar de causar insegurança quanto à remuneração, é saudável.
Liberdade! As gravadoras dos contratos muitas vezes abusivos já não são mais tão necessárias: deram lugar ao campo livre da Internet. O artista publica o que lhe é interessante artisticamente. Isso é maravilhoso! Imprime sua personalidade e torna-se mais responsável sobre seu trabalho.
Tal responsabilidade exige agora garantir-se, fazendo seu próprio marketing, o qual cabia anteriormente às gravadoras. O artista com sua arte é um empreendedor, que colhe as repercussões da sua voz e imagem, esgotando-se em shows. A pessoa que, na Lapa, em “Sampa” ou em “London”, apreciou o produto, precisa, mais do que nunca, querer vê-lo e tê-lo ao vivo. Afinal, como manifestou-se Mallu Magalhães, “o artista precisa comprar suas tintas”.
Nessa puberdade mercadológica, ora parecem companhias de teatro sem recursos, ora respiram as imposições do neoliberalismo. Feliz é aquele que consegue manter o tesão que o fez criar sem mecenato!
6 comentários:
tonhao .... conhecido , conhecido hahah Graças a internet posso mostrar meus talentos para a música haha
realmente, muito bom... contudo acho ainda difícil pra uma pessoa surgir, logo uma gravadora ajudaria a pessoa a subir, antes de lhe sugar tudo depois :)
o q resta para ser trabalhado pelas gravadoras eh isso neh, o marketing. Mas a necessidade de se vincular a uma gravadora diminuiu, não acham?
adorei tonhao !
os projetos independentes, têm mesmo essa liberdade de agir e expressar o que melhor condiz com o que é verdadeiro ao artista .. E sem duvidas, a internet é uma grande aliada ! :)
haha beijos
Não é muito sem mecenato, que sem bufunfa alheia ninguém vive de arte (pelo menos para a 'faísca inicial'). E concordo, maravilha essa internet, eu não saberia do que sei, nem teria escutado o que escutei e visto o que eu vi sem ela. Nõs já nascemos no miolo do pão da revolução, senhor tonhone. Abraço, boa ilustração.
Tonhão, o problema que vejo nisso é que continua muito difícil divulgar e propagar um trabalho musical, mesmo na internet... apenas um círculo de pessoas curtem e consomem... o público está mais segmentado, diversificado... porém, os pontos positivos são muito maiores: a acessibilidade aos trabalhos, a divulgação maciça dos grandes músicos... crime não sei, mas é mto bom tudo isso aí! huahuahuauh no fim das contas, pagamos os músicos quando os mesmos comparecem para fazer shows, seja em nossa cidade ou no Brasil.
abrazoz
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