segunda-feira, 4 de maio de 2009

META

O APERTE SAP não pretende valorizar, nem incentivar, nem descrever, nem narrar, nem condenar, nem concretizar, nem abstrair a sacanagem. Talvez mencionar.

Tenha entendido como entendeu, entenda que o meu intuito é falar sobre metalinguagem; sobre comunicar a comunicação.

Eu estou tentando esclarecer esse prefixo "meta", afinal ele é digno do título. Mas eu não vou conseguir. É metafísico demais. Eu vou viajar, você também (Bruno, viaja nessa!). Quer ver?

Procure uma relação entre metamorfose, metonímia, metalinguagem, metafísica, método, metáfora, metástase e metabolismo. Não disse? Sugestões nos comentários.

Serve de aviso aos navegantes que já encontrei no "beija-flor correio" (Bruno copyright) definições do grego como: no meio de, entre; atrás, em seguida, depois; além de; mudanças; e caminho.

O mais maluco é o que o "meta" nos proporciona. Com certeza não é só comigo. Quantas vezes o narrador do filme é o personagem principal narrando, claro, suas impressões de ter vivido a história em questão e você, com sua massa cinzenta dando um nó pra ver se está pronto pra ouvir aquilo, verifica se talvez o cineasta não quisesse que o narrador fosse você mesmo contando sua posição de espectador? Tudo bem, como essa, poucas vezes. No entanto, muitas são as similares, diz aí?

Isso quando o personagem não acorda ao final e tudo se passa de um sonho.

Você gosta disso tudo? Não lhe parece vontade-de-cineasta-de-dar-nó-em-cabeça-de-espectador? Deixo claro que o cineasta é só o laranja, porque é ele quem mais dispõe da tal vontade, embora não seja o único.

Eu sei dizer que... (expressão introdutória de avó para contar novela das seis do dia anterior para tia-avó) ... esse pessoal que pratica metalinguagem é, apesar de tudo, gente boa. Tenha pelo menos paciência para com eles, beleza?