quarta-feira, 3 de agosto de 2011

QUAZISBARREI

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QUAZISBARREI CUMAPU
TE LEVEI UMA MULTA
POR FALTA DE AMOR.
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PAREI PARA VERUMAPÉ
SUMBUCADOARRETADA
PRA RIRDUZATÔ.
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VI UMA VELHA COMÉM
DU UM BÔLUMO FADO
QUE ME ENJOOU.
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NÃO VENHA
FALAR DE CONDUTA
COM QUEM POR AQUI
IND'HÁ POUCO PENOU.
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E AGORA
BEMQUERQUE SEU MUITO
PAREÇUM BOM POUCO
PRUM PRÓTU DOUTÔ.

domingo, 10 de outubro de 2010

Chuva

Ah que gotas
que velocidade,dinâmica e constância
No céu..mais e mais se formam,
aglomeram, e permitem um dia atípico
obscuro em que os problemas ficam nublados.

Como deixar de lado meu egocentrismo?
Já que, como se fosse, por eu e devido a eu
rios e rios descem dos céus e ajudam a exaltar
minha tristeza, minha..na natural beleza
das gotas d'eu.

Cansado em buscar explicações lógicas
me afundo em outros planos ,tornando da noite meu mundo
onde, qualquer ou menor sinal se faz esperança
próximo passo fundamental para continuar a dança
Num ritmo, ritmo, sem ritmo quase sujeito eliptico.

Por qual inconstância, as gotas, aquelas do belo chafariz
descem tortuosas seguindo contornos de minha face e
como ácidas definem traçados e inflingem meu disfarçe;
largar -irei mão dessa inconstância um tanto quanto culta
que oculta e arritmia meu coração.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

FÉRIAS E FOTOS COM "F" DE FORMIGA

INTRIGANTE AQUELE RITUAL!
AQUELE ALI, Ó, TÁ VENDO?
PEQUENOS SERES PERNÓSTICOS - OU SIMPLESMENTE PERNUDOS -
EM FILA
CARREGANDO BIOMASSA VEGETAL VÁRIAS VEZES MAIS PESADA
QUE SEU PRÓPRIO CORPO.
ISTO MERECE UM REGISTRO!
JÁ PAROU PARA PENSAR SOBRE COMO ELAS, AS FORMIGAS,
POTENCIALMENTE PERMITEM UM VASTO LEQUE DE
METÁFORAS?
SÃO TANTAS AS IMAGENS QUE TEMOS...
COMO ESTAS, DESCRITAS POR PERSONALIDADES DA NOSSA LITERATURA,
OS MAIS APROPRIADOS, CERTAMENTE!
Bilac, por exemplo, dedicou uma poesia infantil inteira a elas, "As formigas", em que explora a ideia das verdadeiras trabalhadoras incessantes que são: um exemplo sociológico. Aqui estão a quinta e a oitava estrofes:
Carrega cada formiga] Aquilo que achou na estrada;
E nenhuma se fatiga] Nenhuma para cansada.
Recorde-vos todo o dia] Das lições da Natureza:
O trabalho e a economia] São as bases da riqueza.
O eu lírico na crônica "Teatro de Bonecos" de Amílcar Bettega Barbosa (prazer, Antonio! hauhauha - não o conhecia) manifesta sua opinião de detestabilidade a respeito delas: " O único incoveniente aqui são as formigas (...), sinto a presença de milhares delas fervilhando nas galerias que se ramificam sob nossos pés em infinitos veios subterrâneos, sou capaz de ouvir o barulho que não fazem (...), o rumor de uma multidão nervosa, insone, viva. Apavora-me a ideia de estar vivendo junto a um formigueiro gigante". Eu, particularmente, sou adepto dessa filosofia, entre outras, porque certa vez tive uma reação alérgica ferrada entre um pé de carambola e um formigueiro desses. Terrível!O mineiro Fernando Sabino descreve, no prólogo "O MENINO E O HOMEM" da fantástica obra autobiográfica "O menino no espelho", a curiosidade do menino perante a mecânica organização formicular: "Desta vez, o que me distraiu a atenção foi uma fila de formigas a caminho do formigueiro, lá perto do bambuzal, e que o rio aberto por mim havia interrompido. As formiguinhas iam até a margem e, atarantadas, ficavam por ali procurando um jeito de atravessar. Encostavam a cabeça umas nas outras, trocando ideias, iam e vinham, sem saber o que fazer. (...) Resolvi colaborar, apelando para os meus conhecimentos de engenharia. Em poucos instantes construí uma ponte com um pedaço de bambu aberto ao meio, e procurei orientar para ela, com um pauzinho, a fila de formigas."
Rubem Alves criou o personagem Brasilino Jardim, em "Sobre rosas, formigas, tamanduás...", que recorre a diversos métodos para estabelecer uma boa relação entre as cortadeiras e seu jardim, já que, conforme suas convicções espirituais, elas são criaturas de Deus como nós: "Brasilino passou a dar aulas às formigas durante a noite, peripatéticamente, no seu jardim. Queria que as formigas aprendessem a gostar gastronomicamente de cenouras e plasticamente de rosas." Dessa forma, a alimentação delas passaria das rosas às cenouras. Mas como era de se imaginar, as aulas de Brasilino não surtiram o efeito desejado.
Vinícius de Moraes também registrou sua visão a respeito, com a poesia/letra de música infantil "A formiga", interpretada por Clara Nunes no disco "A Arca de Noé 2", em que se percebe a miudeza do animal diante das coisas do mundo:
As coisas devem ser bem grandes] Pra formiga pequenina
A rosa, um lindo palácio] E o espinho, uma espada fina
A gota d'água, um manso lago] Um pingo de chuva, o mar
Onde um pauzinho boiando] É navio a navegar
Um bico de pão, o corcovado] O grilo, um rinoceronte
Uns grãos de sal derramados,] Ovelhinhas pelo monte
(Que meigo! hauahuahuah)
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QUE FIQUE CLARO: ISSO TUDO É UM GRANDE PRETEXTO PARA UMA
SIMPLES E DIVERTIDA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS DE FÉRIAS.
TALVEZ SEJA ESSE REGISTRO TODO
FRUTO DE UMA PAVOROSA DESOCUPAÇÃO DA MINHA PARTE
OU UMA PRIMOROSA OCUPAÇÃO PARA
FÉRIAS E FOTOS COM "F" DE FORMIGA.
=D Estou com medo, mas COMENTEM!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Curioso,não?


Por que eu não entendo? Por que insistir nesse livro? Já sei cada parágrafo, cada sentença, cada oração e eu aqui continuo ler histórias com o mesmo final. Pára, já basta. Saia dessa, vá para outro capítulo. Já sei!Tirinhas !Tirinhas sempre tem um final inesperado, vou me diluir em quadrinhos cômicos, afinal minha vida é uma tirinha. Bruno o,...o nada?o romântico? talvez ,o músico? o podre de piadinhas? Enfim depende do ponto de vista do leitor. Vocês caros leitores devem nesse exato momento estar pensando – que bosta ,o cara tá em crise e desconta na gente - pois muito bem, vocês sabem que alguns descontam na bebida, alguns na parede e outros em provas. Eu particularmente desconto aqui, gosto de atenção, e acho bom que esteja a tendo . Onde eu estava? Ah Bruno o..., digamos que você aí do outro plano fosse um tanto quanto esperto, com uma bagagem cultural avantajada, certamente para você eu seria um retardado com problemas pessoais somados com músicas de caráter depressivo e sem falar de erros perante a gramática. Mas, por favor! Que angustia, há aproximadamente meia hora to falando sozinho sem perspectiva de melhora e com curiosidade.Sabe o que é isso somado com o fator sono ?Muito bem vou explicar . A curiosidade é liberada toda hora no nosso corpo , no entanto não podemos ter curiosidade toda hora pois esta liberada toda hora nos torna um tanto quanto chatos ,por isso a ignorância controla a liberação de curiosidade. Mas não podemos ser ignorantes isso não explicaria a nossa evolução a partir dos macacos.É aí que entra a inocência, a inocência somada com a perfeição do ser humano em ser inocente cria a falsidade . A falsidade creio que não sou digno de descrever já que sou muito sincero e exponho minhas opiniões diante das pessoas criticadas . A falsidade logo nos leva a educação e esta fica responsável por todas nossas atitudes sociais . Não acredita ?Acha que eu estou cheirado? Pois muito bem , pegue uma criança com aproximadamente 3 anos , ela pergunta tudo sobre tudo sem controlar a curiosidade, pois na verdade é ignorante sobre o mundo e inocente sobre a vida .E para ganhar aquele brinquedo, cujo o filme acabou de ser lançado, são capazes de tudo.Ainda acredita que minha teoria é inadequada ? Então por que ainda está lendo este texto ? Será que foi a curiosidade que o título o proporcionou ? Você certamente está lendo este considerável textículo apenas por educação , e por educação também não vai expor opinião verdadeira. Logo a curiosidade é a base para uma relação bem sucedida.Curioso não ?

domingo, 23 de agosto de 2009

Papéis, simplemente papel.

-Por favor, coloque a lixeira um poquinho mais para a esquerda?
-Assim?
-Perfeito! Na minha mesa tem alguns papéis que foram recentemente amassados e não servem mais, pegue-os, por favor.
-Pronto, aqui estão. Mas senhor por qual motivo o senhor vai jogá-los fora? Ainda podem muito bem ser utilizados para rascunhar!
-Não, a escrita neles fica tortuosa, além disso temos aqueles outros recicláveis para rascunhar.
-E porque não mandamos reciclar estes também? Podemos cortar gastos com papéis e ainda diminuir o lixo.
-Estes papéis não são papéis quaisquer, são contratos cujos donos não os quiseram mais e, por isso, os amassaram. Não posso simplesmente reciclá-los sem o consentimento dos donos.
-Contratos? Mas que tipo de contratos?
-Por que deveria saber? 
-Estamos jogando só perguntas do improvável?
-Você gosta do seu emprego? Então, faça o favor de afirmar algo e me deixar ganhar.
-Perdão acabei me empolgando.
-Percebi. Sobre o que falávamos? Ah lembrei! Então, tais contratos são tipicamente feitos aqui onde trabalhamos.
-Na cupideria... Central de relacionamentos? Ah sim, então são contratos de amor!
-Eso es!
-Desde quando fala espanhol?
-Desde que começou a ser cobrado nas escolas.
-Olhe! Este aqui foi um dos nossos maiores contratos, mas por qual motivo o seu dono acabou amassando-o ?
-Como você sabe nossos contratos equivalem ao que os humanos denominam amor. No começo do relacionamento, o amor está nas alturas. É te amo pra lá e pra cá e ao trocarem esta série de ''te amo'' estão sem querer assinando um contrato com os seus respectivos corações. Alguns desses relacionamentos acabam dando certo, entretanto em outros na maioria das vezes uma das partes decidi por terminar tudo e com isso amassar o contrato.
-Ah, então é por isso que não tentamos recicla-los né ?
-Pois é, agora você entende o por quê. Não podemos renovar sentimentos que foram amassados a ponto de serem jogados no lixo sem o consentimento dos donos. O contrato para nós é o coração para eles, mas se eles pensam que coração é feito de papel podendo ser amassado , dobrado e até picotado, é problema deles e não nosso. Fazemos o possível e o impossível para fazê-los felizes e simplesmente tratam o coração como papel.
-Mas eles são apenas humanos! Errar é humano, já amar é coisa divina!
-Chega de conversa! Me passa algum contrato aí, daqui vale 3 hein?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

NA RODA DA PRAÇA ELETRÔNICA - Pergunto a você: LimeWire é crime?


Agora abaixou a poeira: de Lobão fazendo zona naquele MTV debate; de Gilberto Gil com seu CD "prafrentex", o Banda Larga Cordel (http://vagalume.uol.com.br/gilberto-gil/discografia/banda-larga-cordel.html); da explosão da querida (hauhauahua) Mallu Magalhães, que ganhou projeção nacional antes mesmo de produzir um Compact Disc; e de outras eloquências mais.
Poeira abaixada, vamos ao que imperou:

Por que um curioso pagaria ingresso para apreciar música se ele pode observar a apresentação na roda da praça sem pagar por isso? Poderia ir contra a corrente só para exercitar (Viva Cazuza!) e valorizar a apresentação, talvez. Mas não seria regra e, convenhamos, o artista não poderia depender financeiramente da exceção.

A ruptura na indústria fonográfica está aí. Partiu do mercado e obriga a adaptação do produtor. Adaptação que, apesar de causar insegurança quanto à remuneração, é saudável.

Liberdade! As gravadoras dos contratos muitas vezes abusivos já não são mais tão necessárias: deram lugar ao campo livre da Internet. O artista publica o que lhe é interessante artisticamente. Isso é maravilhoso! Imprime sua personalidade e torna-se mais responsável sobre seu trabalho.

Tal responsabilidade exige agora garantir-se, fazendo seu próprio marketing, o qual cabia anteriormente às gravadoras. O artista com sua arte é um empreendedor, que colhe as repercussões da sua voz e imagem, esgotando-se em shows. A pessoa que, na Lapa, em “Sampa” ou em “London”, apreciou o produto, precisa, mais do que nunca, querer vê-lo e tê-lo ao vivo. Afinal, como manifestou-se Mallu Magalhães, “o artista precisa comprar suas tintas”.

Nessa puberdade mercadológica, ora parecem companhias de teatro sem recursos, ora respiram as imposições do neoliberalismo. Feliz é aquele que consegue manter o tesão que o fez criar sem mecenato!




terça-feira, 7 de julho de 2009

Ciclos

Galactic Center of Milky Way Rises over Texas Star Party from William Castleman on Vimeo.

Sempre nos preocupamos em o que fazer a noite .Buscamos compromissos,diversão e acabamos sem perceber o quanto a noite é bela.Vivemos em uma selva de concreto que acaba no impedindo de perceber os mínimos detalhes da natureza.Ontem observando a lua (cheia) refletindo sobre os mistérios a cerca desta , me dei conta do quanto a vida é enigmática e bela.

Enquanto você dorme preocupado com a prova do dia seguinte , o balé da noite acontece e o dia amanhece.